Foram realizadas oficinas de dança e de capoeira na cidade.
O último final de semana foi repleto de atividades culturais em Pimenteiras do Oeste. As ações que foram realizadas fazem parte do projeto “Reconstruindo o Quilombo” que é integralmente patrocinado pelo Banco da Amazônia.
Segundo o coordenador do projeto o fotógrafo Washington Kuipers, as ações como visitas domiciliares com entrega de cartilhas, palestras, e oficinas de capoeira e dança do congo, exibição de filme e debate foram realizadas com objetivo de valorizar a cultura negra em Pimenteiras do Oeste. “As ações tiveram um resultado melhor do que estava previsto, a população participou de todas as atividades e conseguimos mobilizar a cidade sobre a importância de se valorizar a cultura negra no município, foi muito gratificante. Além disso, todas as atividades do projeto contaram com apoio Associação Quilombola de Pimenteiras do Oeste” falou.
Washington explicou que as atividades começaram na quinta-feira, 23, onde foram realizadas visitas domiciliares com entrega de cartilhas e panfletos com informações sobre o projeto. Já na sexta-feira 24 foram realizadas duas palestras sobre a formação do município de Pimenteiras do Oeste com a professora Lorença da Silva Maciel, para alunos da escola Inácio de Castro, cerca de 150 alunos participaram das atividades. No sábado, 25, foi realizada na parte da manhã uma oficina de dança de capoeira pelo professor Odair Belarmino, popular “Ki-Suco” com a participação de 16 alunos, e na parte da tarde foi realizada uma oficina de dança do congo com o professor Sergio Carlos Magalhães. Sendo que cerca de 30 crianças participaram da oficina de dança.
Segundo Washington, as atividades do projeto foram encerradas na noite do sábado com a exibição do filme “Besouro” na orla do Rio Guaporé com a participação de toda a comunidade. Além da exibição do filme o enceramento do evento contou com a apresentação de capoeira e de dança do congo feita pelos alunos das oficinas. “Esse projeto foi uma sementinha que plantamos para valorizar a cultura local e da memória da historias desses homens e mulheres, que povoam Pimenteiras do Oeste, espero que essa semente de frutos e que outras atividades sejam realizadas”, disse Kuipers.
TEXTO: ANDRÉIA MACHADO
FOTOS: WASHINGTON KUIPERS
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